Entender o que é medicina integrativa pode mudar o olhar do indivíduo em relação à própria saúde.
Infelizmente, a maioria das pessoas acostumou-se a compreender a Medicina por áreas individualizadas. As especialidades médicas existem para abordar as minúcias de cada sistema ou área, no entanto, estão integradas a todos os outros sistemas do organismo.
Tudo aquilo que o ser humano sente ou faz influencia em sua saúde. Cada pequena decisão traz impactos a pequeno, médio e longo prazo.
Assim, uma visão rasa sobre os sintomas, com foco apenas em resolvê-los, pode impedir a ação direta nas causas.
Receitar apenas um medicamento para a dor de cabeça, sem uma profunda investigação, tira a oportunidade do paciente em realizar ajustes benéficos à sua saúde e qualidade de vida.
O que a medicina integrativa aborda?
A medicina integrativa não é uma especialidade médica. Seu objetivo é lançar um olhar integral à saúde do paciente. Qualquer médico, dentro de sua especialidade, pode praticar a medicina integrativa.
Muito além da fisiologia, fatores emocionais e psicológicos podem influenciar em um tratamento. Vamos imaginar uma paciente que deseja emagrecer. De nada adianta montar um cardápio repleto de alimentos funcionais se ela recorre a alimentos gordurosos, açucarados e calóricos para compensar frustrações. Afinal, diminui as chances de seguir com o tratamento.
O papel do médico é auxiliar o paciente a tomar as rédeas de sua saúde e, se necessário, encaminhar a outros profissionais para que o tratamento possa ser completo.
Assim, o paciente deixa a posição de alguém que apenas obedece a tratamentos e torna-se o protagonista de sua busca pela saúde e bem-estar.
Cabe ao médico orientar o paciente, explicando sobre o que ocorre em seu organismo e incentivando a conquistar novos hábitos mais saudáveis, com resultados mais interessantes à sua saúde e qualidade de vida.
Existe relação entre medicina integrativa e cirurgia plástica?
Essa relação é muito interessante. O paciente que busca pela cirurgia plástica tende a trazer uma motivação psicológica, afinal, tem como objetivo melhorar sua aparência e autoestima.
Por exemplo, uma paciente que recorre à lipoaspiração porque deseja acabar com as gorduras localizadas deve ser avaliada para modelar o seu corpo, e não com o objetivo de emagrecer.
Porém, mesmo assim, pode permanecer a tendência de acúmulo de gorduras naquela região do organismo. Por isso, é importante avaliar a paciente de maneira integral quando a cirurgia é recomendada.
Como está o seu metabolismo? Quais são seus hábitos alimentares? Há sedentarismo?
Junto do procedimento, toda uma mudança em prol da saúde e do bem-estar deve ser guiada por esse médico. Assim, ganham a chance de otimizar o seu metabolismo e ter uma vida mais saudável.
O tratamento, muitas vezes, é o pontapé inicial para uma verdadeira transformação na qualidade de vida do paciente.
Até porque, as mudanças na aparência, costumam refletir também o melhor gerenciamento do estresse, a melhoria na alimentação e também das noites de sono.
Entender o que é medicina integrativa faz bem ao médico e ao paciente. Assim, ambos podem traçar as estratégias mais adequadas para conquistar saúde e qualidade de vida.
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